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moça, veja bem
[CLIPE-PERFORMANCE]

Sob direção da bailarina de Butoh, Luciana Elias, o clipe-performance "moça, veja bem" traz uma pesquisa de movimento inspirada na dança contra-cultural japonesa, em diálogo com uma performance de interpretação cênica naturalista. O video-performance é uma pesquisa performática híbrida de atuação, música, dança e edição coreográfica. A dramaturgia do videoclipe foi criada a partir de um processo de montagem imersivo e cuidadoso, realizado por Valérie Mesquita e Lina Tag. O clipe-performance é um piloto audiovisual da pesquisa performática de clipes realizada por Elias e Tag. Além disso, a faixa  de lançamento "moça, veja bem" inaugura também a nova fase musical da cantora, solidificando  uma parceria entre a artista e o violonista e agora co-compositor, Romulo Fernandes.

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SINOPSE

"moça, veja bem" traz a história de uma paixão delicada e intocável que se instaura numa atmosfera perturbadora. Cria-se um ambiente que pulsa a vida numa intensidade sutil, mas que também pulsa a morte. Assim, torna-se presente a fragilidade da existência e da própria autopercepção. O clipe-performance é uma viagem caótica por esse universo fantasioso e limítrofe, no qual as sensorialidades violam as circunstâncias postas de maneira incansável. Em meio a esse cenário, "moça, veja bem" revela-se por ser essencialmente uma expressão de carinho.

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concepção e criação: Luciana Elias e Lina Tag // direção geral: Luciana Elias // direção coreográfica e preparação corporal: Luciana Elias // interpretação e performance: Lina Tag // edição: Valerie Mesquita dramaturgia e co-edição: Lina Tag // coloração: Rafael Triandopolis // figurino: Jay Boggo // direção de fotografia externa: Pedro Maciel // direção de fotografia interna: Felipe Moraes // assistente de câmera interna: Phelipi Sgarbi // produção de set interna e externa: André Seraphico // produção executiva: Lina Tag // fotografia still: Will de Carvalho // captação bastidores interna: Amanda Marques // locação interna: Irapuru Criações, André Stoll e Letícia Stankus // equipamentos iluminação: Satori Filmes, Katê Takai // /construção e concepção cubo cênico: Vovô Beto // equipamento dolly: Kevin Hanser

FICHA TÉCNICA

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A pesquisa de clipes-performance de Lina Tag e Luciana Elias parte do hibridismo performático entre a interpretação cênica, inspirações na dança japonesa Butoh e as  canções autorais de Lina Tag. A pesquisa de movimento, sob direção de Luciana, parte de um extenso estudo experimental e faz parte da investigação de dança do encontro das duas artistas. A performance é gravada como experiência  viva e passa por um longo e cuidadoso processo de edição coreográfica, buscando trazer a potência do encontro entre a interpretação, a música e a experimentação de movimento. 

As faixas fazem parte de um novo álbum da artista e trazem, a partir do gênero indie, uma pesquisa sensorial-musical que traz elementos eletrônicos e acústicos de acordo com o contexto das músicas.

SOBRE A PESQUISA

CLIPE-PERFORMANCE

DIREÇÃO: Luciana Elias

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Bailarina de formação clássica e contemporânea, dançarina de Butoh, membro do International

Dance Council CID UNESCO (The United Nations of Dance), professora e pesquisadora do gesto e movimento e graduada em Psicologia. Formada em Coordenação Motora pela Escola de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo (SP) e em Técnicas G.D.S. pelo Centro Brasileiro de Cadeias Musculares e Técnicas G.D.S (Brasil-Bélgica). Integra a equipe do CEB - Centro de Estudos do Balé (Sp) e do projeto social Balé na Vila (SP). Ministra aulas e workshops de dança Butoh e atua como intérprete-criadora de projetos e performances solo  e em parceria com artistas do teatro , música e artes plásticas. Participou de projetos com  Beth Bastus, Ivaldo Bertazzo  e Rubens Oliveira . Em 2007 iniciou sua formação e pesquisa em dança Butoh com Tadashi Endo (Japão/Alemanha). Fez residência artística com o Diretor e dançarino de Butoh Gustavo Collini (Buenos Aires) e com a coreógrafa de Butoh Minako Seki  (Alemanha/Japão), sua atual mentora e diretora de projetos para palco e performance .  

Trabalhos realizados : ANATOMIA DO DESEJO (Brasil- 2007) , PEQUENOS HUMORES (Brasil, 2011 ) , CARRETEL (Brasil-2012) , DESBAILE ( Brasil- 2012) , SOBRE O BRANCO (Brasil - 2O13 e 2015) , HÁ TEMPO (Brasil- 2015) , KOAN ( Brasil- 2015 ) , HA DÔ (Alemanha 2017) , INTIMIDADES ENTRE TANOS Y EROS (Argentina -2018) , OUI (Marrocos, 2018), RECUERDOS DE CLARICE- (Espanha -2019)I MISS MYSELF - (Alemanha 2019)

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A pesquisa musical da faixa "moça, veja bem" pesquisa texturas sonoro-sensoriais compostas por uma cama de instrumentos sintetizados, beats e distorções em diálogo com alguns elementos acústicos, como é o caso do tambor japonês Taiko presente na faixa. A mistura peculiar de sonoridades e a interpretação vocal buscam retratar esse ambiente confuso, limítrofe e apaixonado, na tentativa de trazer à tona, de maneira explosiva,  a fragilidade da vida.

A música, como uma carta musicada de amor, traz uma letra delicada, imagética e carinhosa buscando trazer um contraste com a perturbação sonora dos arranjos melódicos.

A faixa, juntamente com a pesquisa de CLIPES-PERFORMANCE, marcam uma nova fase artística para a  cantora.

UMA NOVA FASE MUSICAL

EM PARCERIA COM: Romulo Fernandes

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O encontro entre os dois artistas se inicia em 2020, num contexto de apresentação ao vivo na Casa do Mancha em São Paulo, SP. Diante de uma conexão imediata, os artistas desenvolvem, a partir desse primeiro encontro, uma série de projetos de apresentações musicais  pensadas para o ao vivo. Surge o projeto "Alquimia Burajiru", sob direção de Luciana Elias, que é a primeira experimentação performática gerada pelo contato entre os três artistas. 

A parceria em estúdio de Romulo e Lina se inicia no processo de Mixagem da faixa "moça, veja bem". A partir desse diálogo natural e potente,  a dupla passa a desenvolver um processo de composição musical que segue se desenrolando até os dias de hoje. As faixas desenvolvidas nesse processo fazem parte da produção de um novo álbum de Lina Tag e a previsão de finalização e lançamento desse álbum está prevista para 2023.

 Musicista, especializado em violão 6 cordas (Popular / Classico. Aço e Nylon), violão 7 cordas ( Popular / Classico – Fronteiriço, Choro, Arranjador), Teclado: Synts e arranjador, Harmonica: Tonais e cromática. Outros instrumentos: Contra Baixo, bateria, percussão, guitarra (base), flauta transversal, saxofone Alto. De 2015 à 2017 dedicou-se ao trabalho em estúdios de gravação e cursos complementares de produção musical. É professor particular de violão popular e classico. Teoria musical, guitarra, harmonica e violão 7 cordas. De 2014 à 2015 participou de tocatas em conservatórios e pequenos eventos de jazz. Participou de duas temporadas de cruzeiros internacionais acompanhando a, então, extinta banda Old Quartet, em repertórios de fusion Jazz, Latin Jazz, Old e New Bossa. De 2012 à 2014 atuou como músico de apoio junto a bandas do circuito profissional, participando também durante este período, do projeto Ipatinga Live Jazz, projeto este patrocinado e idealizado pela empresa Usiminas. Das participações, atuou como músico de apoio junto à alguns artistas como Ed Motta, Ivan Lins, Francis Hime, Hildon Pinto dentre outros. CMSC - de janeiro/2012 a dezembro/2012 atuou como professor de música e teoria musical. NAEMC - de agosto/2011 a dezembro/2011 (Instituição filantrópica) atuou como monitor e professor de música e teoria musical. De 2006 à 2011 fez três anos no conservatório de Guarulhos dedicados ao estudo de violão erudito. Fez dois anos no conservatório da UFMG em Minas Gerais, dedicados ao estudo do violão 7 cordas e as raízes da MPB.

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SOBRE A MÚSICA

No gênero indie pop folktrônica, a pesquisa musical da faixa "moça, veja bem" traz texturas sonoro-sensoriais compostas por uma cama de instrumentos sintetizados, beats e distorções em diálogo com alguns elementos acústicos, como é o caso do tambor japonês Taiko presente na faixa. A mistura peculiar de sonoridades e a interpretação vocal buscam retratar esse ambiente confuso, limítrofe e apaixonado, na tentativa de trazer à tona, de maneira explosiva, a fragilidade da vida.

Sobre o contexto da canção, trata-se de uma paixão LGBT+ peculiar que acontece num ambiente emocionalmente delicado. A música serve como uma mensagem de carinho e foi composta como a única forma de comunicação possível entre as duas pessoas envolvidas num momento de grande fragilidade emocional.

FICHA TÉCNICA 

composição: Lina Tag // produção musical: Rique Azevedo e MATH // mix e master: MATH // co-produção e assistência de mix: Romulo Fernandes // distribuição musical: Cada Instante Produções Artísticas // agradecimentos especiais: Loro Bardot,  Belle, Clara Valverde.

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